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sexta-feira, 16 de maio de 2025

Crianças e telas: os cuidados que devemos ter.

 Vivemos em uma era em que as telas estão por toda parte: celulares, tablets, computadores e TVs fazem parte da rotina das crianças desde muito cedo. Se, por um lado, esses dispositivos podem ser aliados no aprendizado e na diversão, por outro, o acesso irrestrito à internet levanta uma questão importante: como proteger as crianças de conteúdos inapropriados?



O que é conteúdo inapropriado?

Conteúdos inapropriados são aqueles que não são adequados para a idade da criança, podendo incluir:

  • Violência explícita ou simbólica

  • Linguagem ofensiva ou palavrões

  • Conteúdos sexualizados

  • Ideias preconceituosas ou discriminatórias

  • Estímulos a comportamentos perigosos (como desafios arriscados ou automutilação)

Muitas vezes, esse tipo de conteúdo aparece de forma disfarçada em vídeos aparentemente infantis, o que torna a supervisão ainda mais necessária.

Por que devemos nos preocupar?

A infância é uma fase de desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Expor uma criança a conteúdos inadequados pode gerar:

  • Ansiedade e medo

  • Comportamentos agressivos ou sexualizados precocemente

  • Dificuldades de concentração

  • Percepções distorcidas sobre o mundo e os relacionamentos

Além disso, o consumo excessivo de telas sem orientação pode contribuir para o isolamento social, distúrbios do sono e sedentarismo.

Como proteger as crianças?

Aqui vão algumas medidas simples e eficazes:

  1. Supervisão ativa: sempre que possível, assista junto com a criança ou monitore o que está sendo assistido. Converse sobre o conteúdo e incentive o pensamento crítico.

  2. Controle parental: use ferramentas disponíveis nos dispositivos e aplicativos para filtrar e limitar o tipo de conteúdo acessado. Plataformas como YouTube Kids oferecem mais segurança, mas ainda assim exigem atenção.

  3. Tempo de tela: estabeleça horários e limites diários para o uso de dispositivos eletrônicos, respeitando as recomendações de especialistas.

  4. Incentive outras atividades: estimule brincadeiras ao ar livre, leitura e interações sociais com outras crianças.

  5. Seja exemplo: os adultos também devem equilibrar o tempo nas telas e mostrar que há vida além dos dispositivos.

Conclusão

A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas seu uso exige responsabilidade — especialmente quando se trata de crianças. Cuidar do que elas assistem e quanto tempo passam em frente às telas é uma forma de zelar pelo seu desenvolvimento saudável.

Proteger a infância é uma missão compartilhada entre pais, responsáveis, educadores e a sociedade. Fique atento, participe e ofereça um mundo digital mais seguro para os pequenos.

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