sexta-feira, 27 de junho de 2025

 Apesar de existirem concorrentes fortes no mercado de tratamento de imagens, porque é importante aprender a utilizar corretamente o Adobe Photoshop.


Mesmo com concorrência crescente de ferramentas mais simples ou automatizadas, aprender a utilizar corretamente o Adobe Photoshop continua sendo fundamental — e aqui estão os principais motivos:

1. Padrão da indústria

O Photoshop é a ferramenta mais utilizada mundialmente por profissionais de design, fotografia, publicidade e produção gráfica. Agências, gráficas, editoras e estúdios esperam que você domine o software.

2. Controle total e precisão

Ferramentas automáticas funcionam até certo ponto. Mas o nível de controle, personalização e precisão que o Photoshop oferece não tem comparação. Seja para recortes complexos, restauração de imagens ou manipulação avançada, o domínio técnico permite criar resultados únicos e refinados.

3. Preparação correta para impressão e web

Um profissional que conhece bem o Photoshop evita erros técnicos que podem gerar prejuízo:

  • Conversão correta de cores (RGB/CMYK)

  • Uso de sangrias e margens

  • Resolução adequada (DPI para impressão, PPI para web)

  • Formatos de exportação otimizados

Esses detalhes fazem toda a diferença no resultado final, e só um usuário bem treinado saberá ajustar corretamente.

4. Integração com outros softwares da Adobe

O Photoshop faz parte da suíte Adobe e se integra perfeitamente com Illustrator, InDesign, Premiere, After Effects, etc. Ter domínio dele significa trabalhar de forma mais rápida, eficiente e profissional em projetos multimídia.

5. Diferencial competitivo

Saber usar bem o Photoshop aumenta seu valor no mercado, seja como freelancer, colaborador ou empreendedor. Enquanto muitos usam soluções básicas, quem domina o Photoshop entrega algo acima da média — e pode cobrar por isso.


Resumindo: aprender Photoshop não é apenas sobre edição de imagens — é sobre dominar a linguagem visual profissional, evitar erros técnicos, e garantir qualidade, consistência e resultado em qualquer projeto.


Quais são as principais aplicações do Photoshop no mercado de trabalho?

O Adobe Photoshop é extremamente versátil e tem aplicação em diversos segmentos do mercado de trabalho. Aqui estão as principais áreas e aplicações profissionais:


1. Design Gráfico

  • Criação de peças para mídias sociais, banners, cartazes, folders, flyers, logotipos (em conjunto com Illustrator).

  • Montagem de layouts para campanhas publicitárias.

  • Desenvolvimento de identidade visual e material de divulgação.

2. Web Design e Mídias Digitais

  • Criação e otimização de layouts de sites, e-mails marketing, landing pages.

  • Criação de elementos gráficos para interfaces (botões, fundos, ícones).

  • Preparação de imagens para uso em plataformas digitais, como YouTube, Instagram, Facebook e anúncios.

3. Edição e Retoque Fotográfico

  • Correção de cores, remoção de imperfeições, tratamento de pele.

  • Retoque avançado de produtos para e-commerce.

  • Montagens e manipulações para catálogos, campanhas e fotografia publicitária.

4. Editoração e Publicações

  • Preparação de imagens para revistas, jornais, e-books e livros.

  • Ajustes de qualidade, nitidez e resolução para impressão.

  • Criação de capas, diagramações complementares e elementos visuais.

5. E-commerce e Marketing Digital

  • Tratamento e padronização de fotos de produtos.

  • Criação de criativos para anúncios em Facebook Ads, Google Ads e Instagram.

  • Desenvolvimento de thumbnails para vídeos, banners de promoções e visuais para remarketing.

6. Moda e Estilismo

  • Simulações de estampas em peças de roupa.

  • Correções em editoriais de moda.

  • Ajustes em campanhas e catálogos de vestuário.

7. Audiovisual e Motion Graphics

  • Criação de storyboards visuais, cenas e fundos para vídeos.

  • Design de títulos, letreiros e elementos para composição com After Effects ou Premiere.

  • Tratamento de frames para efeitos visuais.

8. Games e Entretenimento

  • Criação de texturas, cenários e elementos visuais de jogos.

  • Desenvolvimento de artes promocionais e materiais de divulgação.

9. Ensino, Cursos e Conteúdo Educativo

  • Criação de slides, apostilas visuais, material didático.

  • Criação de artes para vídeo aulas, YouTube educacional, infográficos e quizzes.

Em resumo, o Photoshop é um dos softwares mais procurados no mercado de trabalho criativo, pois sua aplicação vai desde o design gráfico básico até a manipulação fotográfica avançada e produção para campanhas multimídia. Ter domínio dele abre portas em agências, gráficas, produtoras, e-commerces, estúdios e também como freelancer.



quinta-feira, 26 de junho de 2025

 Essa pergunta é legítima e envolve fatores biológicos, evolutivos, culturais e psicológicos. Vamos analisar por partes.


1. Perspectiva Evolutiva e Biológica

Do ponto de vista evolucionista, o interesse masculino pelo busto feminino está associado a sinais de fertilidade e saúde reprodutiva:

  • Sinal de fertilidade: Seios volumosos e simétricos são percebidos (mesmo que inconscientemente) como indicadores de maturidade sexual e potencial para amamentar.

  • Fixação visual: O cérebro humano responde de forma automática a formas simétricas e curvas. Os seios se destacam por sua forma arredondada e macia, que ativa áreas do cérebro relacionadas ao desejo e ao prazer visual.

  • Seleção sexual: Assim como outros traços físicos (como quadris largos ou pele saudável), os seios podem funcionar como pistas visuais que influenciam a escolha de parceiros.


2. Perspectiva Psicológica

  • Condicionamento social e estímulos visuais: Desde cedo, em muitas culturas, os seios são vistos como uma parte erótica e escondida do corpo. Isso os torna ainda mais interessantes, pois o cérebro humano é atraído por aquilo que é "proibido" ou "velado".

  • Associação com prazer e carinho: Os seios também são uma zona erógena e muitas experiências afetivas ou sexuais envolvem toques nessa área, reforçando a associação com prazer.


3. Perspectiva Cultural

  • Hipersexualização na mídia: Publicidade, cinema, moda e redes sociais colocam os seios femininos como foco estético e sexual, reforçando socialmente essa atração.

  • Normas de vestuário e recato: Em muitas culturas, o busto feminino é coberto ou destacado com roupas que o evidenciam. Esse paradoxo — esconder e ao mesmo tempo realçar — cria uma atenção ainda maior.


4. Fatores Individuais

Nem todos os homens se sentem igualmente atraídos pelo busto feminino. A preferência pode variar conforme:

  • Experiências pessoais

  • Cultura onde foi criado

  • Nível de maturidade emocional

  • Tipo de vínculo afetivo que estabelece com as mulheres


Conclusão



O olhar masculino para o busto feminino resulta de uma combinação complexa de instintos biológicos, reforços culturais e aprendizados individuais. O que começa com uma predisposição evolutiva pode ser intensificado — ou até distorcido — por influências culturais e psicológicas.

Me diz nos comentários... O que você olha na mulher quando ela chama atenção pela beleza e simetria?

 15 Curiosidades Inacreditáveis (Mas Reais) que Pouca Gente Acredita



A verdade, às vezes, é mais estranha do que a ficção. Existem fatos comprovados que parecem tão absurdos que, à primeira vista, muita gente duvida. Neste post, reunimos 15 curiosidades incríveis — todas reais — que desafiam a lógica, o bom senso e o que você achava que sabia sobre o mundo. Prepare-se para se surpreender.

1. O som mais alto já registrado na Terra veio de um vulcão

Em 1883, o vulcão Krakatoa, na Indonésia, explodiu com tanta força que o som foi ouvido a mais de 4.800 km de distância. Isso significa que quem estava na Austrália ou na ilha de Madagascar também escutou a explosão. O estrondo foi tão forte que rompeu tímpanos e deu várias voltas ao redor do globo.

2. Polvos têm três corações — e um deles para de bater quando eles nadam

Dois corações bombeiam o sangue para as brânquias, enquanto o terceiro distribui para o resto do corpo. Mas aqui está o estranho: quando o polvo começa a nadar, esse último coração simplesmente para de bater. Por isso, nadar cansa tanto os polvos que eles preferem rastejar.

3. Napoleão Bonaparte foi atacado por coelhos

Durante uma caçada organizada por seus oficiais, centenas de coelhos foram soltos para Bonaparte caçar. Mas os animais eram domesticados e, em vez de fugir, correram em direção ao imperador e o cercaram. Ele precisou fugir às pressas de uma verdadeira “rebelião” de coelhos.

4. A letra “J” é a mais nova do alfabeto latino

Ela foi a última letra a ser reconhecida como independente. Até o século XVI, o “J” era apenas uma variação do “I”, usado principalmente em manuscritos ornamentados. Isso significa que figuras históricas como Jesus, Júlio César e João Batista originalmente tinham seus nomes escritos com “I”.

5. A Mona Lisa tinha sobrancelhas

As famosas sobrancelhas desaparecidas da Mona Lisa não eram uma escolha artística de Da Vinci. Estudos e análises revelam que a obra já teve sim sobrancelhas e cílios, mas eles foram apagados por restaurações mal feitas ou desgastes naturais ao longo dos séculos.

6. Um “minuto de silêncio” raramente dura exatamente um minuto

Apesar do nome, o tempo de silêncio varia bastante dependendo da cerimônia ou cultura. Em muitos casos, ele dura apenas 30 segundos, e em outros, pode chegar a 2 ou até 5 minutos. O mais importante é o simbolismo do gesto, e não sua exata duração.

7. As pirâmides do Egito eram brancas e brilhavam sob o sol

Originalmente, elas eram revestidas com calcário polido que refletia a luz solar, fazendo com que brilhassem no deserto como espelhos gigantes. Com o tempo, terremotos e saques removeram essa cobertura, expondo a pedra que vemos hoje.

8. Você compartilha cerca de 60% do DNA com uma banana

Isso mesmo: seres humanos têm cerca de 60% do código genético em comum com uma banana. Isso não quer dizer que somos parentes próximos, mas revela o quanto a vida na Terra compartilha estruturas genéticas semelhantes.

9. Existem mais árvores na Terra do que estrelas na Via Láctea

Estima-se que nosso planeta tenha cerca de 3 trilhões de árvores. Já a Via Láctea possui entre 100 e 400 bilhões de estrelas. Ou seja, temos quase 10 vezes mais árvores do que estrelas na nossa galáxia.

10. A Antártica é o maior deserto do mundo

Apesar de ser um continente coberto por gelo, a Antártica é tecnicamente um deserto. Isso porque a definição de deserto depende da quantidade de precipitação — e a Antártica é o lugar mais seco do planeta.

11. Hitler foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz

Sim, mas foi uma provocação irônica. Em 1939, um parlamentar sueco indicou Adolf Hitler ao Nobel da Paz como forma de criticar o comitê. A indicação foi retirada rapidamente após causar polêmica.

12. O Google quase foi vendido por US$ 1 milhão — e foi recusado

Em 1997, os fundadores do Google ofereceram a empresa por US$ 1 milhão à concorrente Excite. O CEO da época achou a ideia “sem futuro” e recusou. Hoje, o Google vale mais de um trilhão de dólares.

13. Já nevou no Nordeste brasileiro

Em 1975, a cidade de Parambu, no Ceará, registrou um fenômeno raro: queda de neve. Isso aconteceu por causa de uma combinação extrema de massas de ar frio e quente. Embora não tenha se repetido, há registros fotográficos e meteorológicos do evento.

14. O som viaja mais rápido na água do que no ar

Na água, o som pode viajar até 1.500 metros por segundo — cerca de quatro vezes mais rápido do que no ar. É por isso que golfinhos e baleias conseguem se comunicar a quilômetros de distância sob o mar.

15. O botão “Curtir” do Facebook quase foi uma estrela

Durante o desenvolvimento da rede social, o botão de curtir quase se chamou “Awesome” (Incrível) e usaria uma estrela como ícone. Foi só nos ajustes finais que o polegar para cima foi adotado — e se tornou um dos símbolos mais reconhecíveis da internet.


E aí, quantas dessas você já conhecia? Se gostou, compartilhe com alguém que adora curiosidades e continue acompanhando o blog para mais conteúdos surpreendentes como este.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Existe a possibilidade em um futuro próximo do trabalhador receber créditos de energia ao invés de salário no final do mês. Com esse crédito, todas as aquisições teriam o seu valor calculado na quantidade de energia necessária para produzi-la. Avaliamos essa hipótese e descrevemos como seria todo o processo, caso essa hipótese se torne real.


Essa hipótese — a de substituir o salário em moeda por créditos de energia — é teoricamente possível e já foi explorada em ideias utópicas e sistemas econômicos alternativos como a Economia Baseada em Recursos (proposta por Jacque Fresco no projeto Venus) e até em discussões acadêmicas sobre "economias energéticas".

A seguir, avalio essa proposta de forma sensata, sob os aspectos econômico, tecnológico, político e social, e descrevo como funcionaria o processo caso fosse implementado.

Hipótese: Salários pagos em Créditos de Energia

O que são Créditos de Energia?

São unidades de valor lastreadas na quantidade de energia (em kWh, MJ, etc.) disponível ou necessária para produzir bens, serviços e movimentar a economia. Ao invés de dinheiro fiduciário, cada cidadão receberia uma “cota energética” mensal, que pode ser gasta conforme o consumo.

Como seria o funcionamento do sistema

1. Produção de Energia como base monetária

  • Toda a energia gerada no país seria medida.

  • A produção energética líquida nacional (após abastecimento das necessidades básicas do Estado) definiria a oferta total de créditos de energia disponíveis para distribuição à população.

  • Ex: Um país produz 100 bilhões de kWh/mês → essa é a “base monetária energética”.

2. Distribuição aos trabalhadores

  • Em vez de salário em moeda, o trabalhador recebe uma quantidade de créditos de energia proporcional à sua função, carga horária ou importância estratégica.

  • Eventualmente, o sistema poderia caminhar para uma distribuição igualitária ou com pequenas variações por complexidade do trabalho.

3. Precificação energética de tudo

  • Todos os bens e serviços teriam seu valor calculado com base na energia gasta na produção, transporte e manutenção.

    • Um celular custaria, por exemplo, 480 kWh (do minério ao aparelho pronto).

    • Uma viagem de avião teria preço energético baseado no combustível gasto por passageiro.

  • Softwares de gestão automatizada fariam os cálculos de forma transparente.

4. Plataformas de troca

  • Um sistema digital universal (como um app de "carteira energética") seria usado para gerir, gastar e transferir os créditos.

  • Transações seriam rastreáveis, com rastreamento da pegada energética individual.

5. Estímulo à eficiência

  • O sistema favoreceria escolhas mais sustentáveis, já que produtos de alto custo energético (carne bovina, transporte aéreo, bens descartáveis) seriam proporcionalmente mais caros.

  • Reciclagem e economia circular seriam naturalmente valorizadas.

Vantagens

AspectoBenefício
SustentabilidadeDesacoplamento do crescimento econômico do consumo energético predatório.
Justiça ambientalTodos pagam pelo impacto energético que causam.
TransparênciaFim da especulação e inflação monetária sem lastro.
Consumo conscienteProdutos com menor custo energético seriam naturalmente preferidos.
Valorização do conhecimento energéticoMaior atenção ao impacto da produção e logística.


Desafios e Riscos


Possíveis caminhos para a implementação
  1. Fase 1 – Complementaridade
    Créditos de energia surgem como moeda paralela (como programas de fidelidade, ou “carbon coins”) usada para bonificar comportamentos sustentáveis.

  2. Fase 2 – Integração parcial
    Uma porcentagem do salário é paga em créditos de energia. Setores como energia, transporte e alimentação passam a aceitar essa moeda.

  3. Fase 3 – Economia Híbrida
    O crédito energético coexiste com o dinheiro fiduciário, mas tem cada vez mais valor real de mercado.

  4. Fase 4 – Transição sistêmica (provável após 2040–2050)
    Com escassez de recursos fósseis e necessidade de rastreamento ambiental extremo, o sistema monetário pode migrar completamente para um modelo energético/digital.

Conclusão

Embora tecnicamente possível e sustentável em lógica de longo prazo, a implementação de um sistema de salário baseado em créditos de energia exigiria:

  • Redefinir o papel das moedas fiduciárias.

  • Um grau elevado de cooperação global.

  • Tecnologias maduras de medição energética e blockchain.

  • Uma cultura de consumo e produção consciente.

Mais realista, no curto e médio prazo, é um modelo híbrido — com parte do consumo sendo incentivado ou controlado via créditos energéticos, dentro de um sistema ainda monetário tradicional.

As perguntas que são bastante relevantes quanto ao futuro dos veículos automotores.

1. O carro elétrico vai substituir os veículos à combustão com o passar dos anos?

Sim, mas não completamente e nem tão rapidamente quanto se imagina.

A transição para os veículos elétricos é inevitável no longo prazo, impulsionada por pressões ambientais, políticas governamentais e avanços tecnológicos. No entanto, essa substituição ocorrerá de forma gradual, por vários motivos:

  • Infraestrutura de carregamento ainda é limitada em muitos países, inclusive em mercados emergentes.

  • Custo inicial ainda elevado, apesar da queda no preço das baterias.

  • Frotas de veículos à combustão têm vida útil longa e continuarão circulando por décadas.

  • Mercados rurais, agrícolas ou de baixa renda tendem a manter veículos à combustão por mais tempo.

Conclusão: os carros elétricos substituirão parte significativa dos veículos à combustão até 2040–2050, mas a coexistência com outras tecnologias (híbridos, combustão limpa) continuará por décadas.


2. Quais são os aspectos positivos e negativos do carro elétrico?

Aspectos Positivos

  • Zero emissões locais: Sem emissão de CO₂ ou poluentes nos centros urbanos.

  • Custo operacional baixo: Energia elétrica é mais barata por km rodado, manutenção é mais simples (sem óleo, menos partes móveis).

  • Desempenho instantâneo: Torque imediato, condução silenciosa e suave.

  • Menor ruído urbano: Redução significativa de poluição sonora.

  • Incentivos governamentais: Subsídios, isenções fiscais e benefícios em grandes cidades.

Aspectos Negativos

  • Autonomia limitada (em modelos mais acessíveis): Gera “ansiedade de autonomia”.

  • Tempo de recarga: Mesmo com carregamento rápido, ainda é superior ao abastecimento com combustível.

  • Custo de aquisição elevado: Embora esteja caindo, ainda é barreira para boa parte da população.

  • Infraestrutura insuficiente: Especialmente fora de grandes centros urbanos.

  • Impacto ambiental das baterias: Extração de lítio e descarte de baterias são desafios ambientais reais.

3. Os veículos híbridos têm mais probabilidades de serem maioria num futuro mercado de automóveis?

No médio prazo (até 2035), sim. No longo prazo, tendem a ser uma solução de transição.

Veículos híbridos — especialmente os híbridos plug-in (PHEV) — combinam os dois mundos:

  • Vantagem de não depender exclusivamente da infraestrutura de carregamento.

  • Redução significativa de consumo e emissões em uso urbano.

  • Menor ansiedade de autonomia.

No Brasil, América Latina, Índia e parte da África, os híbridos fazem mais sentido atualmente, pois utilizam a infraestrutura de combustível já existente e reduzem as emissões sem exigir uma revolução imediata na rede elétrica.

Conclusão: Híbridos são a solução de transição mais realista no curto e médio prazo, mas no longo prazo devem perder espaço para VEs puros ou outras tecnologias limpas.


4. Qual é outra provável fonte de energia futura que poderia ou poderá ser utilizada nos veículos automotores?

Hidrogênio (Célula a Combustível) — a mais promissora alternativa além da eletricidade.

  • Vantagens:

    • Reabastecimento rápido (semelhante à gasolina).

    • Longa autonomia.

    • Emissões: apenas vapor d’água.

    • Potencial uso em transporte pesado e industrial (caminhões, ônibus, trens).

  • Desvantagens:

    • Produção de hidrogênio ainda é cara e, em muitos casos, não é "verde".

    • Pouquíssima infraestrutura de abastecimento.

    • Alta complexidade técnica e custo elevado dos sistemas.

Outras alternativas menos prováveis:

  • Biocombustíveis avançados (etanol de segunda geração, biodiesel sintético) — mais viáveis em países agrícolas.

  • Combustíveis sintéticos (e-fuels) — em testes para uso em motores à combustão sem alterar a infraestrutura atual, mas ainda caros.

  • Baterias de estado sólido — uma evolução do carro elétrico, não uma nova fonte, mas que pode revolucionar o segmento.


Resumo Final


A seguir, apresento uma projeção da evolução do mercado automotivo global até 2050, com base em dados e tendências observadas por instituições como a IEA (International Energy Agency), BloombergNEF, Agência Europeia do Clima e relatórios de montadoras globais.

Projeção de Evolução do Mercado Automotivo até 2050

Participação de mercado global por tipo de motorização (estimativa em % da frota total)



Observações:
  • O pico dos híbridos ocorre por volta de 2035, atuando como tecnologia de transição.

  • A eletrificação plena do transporte leve deve se consolidar entre 2040–2050.

  • A célula de hidrogênio deve se expandir especialmente no transporte pesado e longas distâncias.

  • O motor a combustão se tornará nichado: colecionadores, uso rural e regiões isoladas.

 

Distribuição da Adoção por Região (em 2050)



Tecnologias-Chave para Sustentar a Transição

Baterias

  • 2025–2030: Lítio-íon (domínio do mercado).

  • 2030–2040: Adoção progressiva das baterias de estado sólido (maior densidade, menor risco).

  • 2040–2050: Avanços em reciclagem de baterias e produção limpa (baixo carbono).

Hidrogênio

  • 2025–2035: Usado principalmente em caminhões, ônibus e trens.

  • 2035–2050: Expansão para SUVs, vans e até carros de passeio de alta autonomia.

  • Dependente de: custo de eletrólise, infraestrutura e produção verde.


Fatores Determinantes do Ritmo de Transição


Conclusão Geral
  • A mobilidade elétrica dominará o setor automotivo de passageiros leves até 2050.

  • Veículos híbridos cumprirão seu papel até cerca de 2040, quando o custo e a eficiência dos VEs puros superarão amplamente os benefícios da tecnologia híbrida.

  • O motor a combustão não será totalmente extinto, mas se tornará cada vez mais irrelevante no mercado de novos veículos.

  • A diversificação de fontes (hidrogênio, e-fuels, biocombustíveis) complementará o mercado em segmentos específicos.

  • A transição será assimétrica entre países ricos e em desenvolvimento, exigindo políticas globais coordenadas.

 Essa onda de frio que se espalhou pelo Brasil trouxe baixas temperaturas para todo o Sul e Sudeste do país. Nas regiões serranas dos estados do Sul, o frio aconteceu com mais intensidade e congelou pequenas lagoas e até formou geada nos gramados das casas.

Em muitas cidades com maiores altitudes como Vacaria ( 962m acima do nível do mar) nos Campos de cima da Serra no Rio Grande do Sul, a temperatura  chegou a -3,0ºC com sensação de -7.


Em Lajeado no Vale do Taquari, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada fez 2ºC e perto das 7h da manhã, fazia 3ºC com sensação térmica de 1 grau. Mesmo para os gaúchos acostumados com o frio, essa temperatura é abaixo do normal para o inverno, que geralmente oscila entre 5 e 8 graus.


A pergunta que muita gente faz:

O frio é igual em todo o sul?
A resposta é não.

A intensidade do frio depende alguns fatores como a altitude do local e também da umidade do ar. Curitiba é uma cidade mais fria do que Porto Alegre, apesar da capital dos gaúchos estar a quase 750 quilômetros mais ao sul.

Porque em Curitiba faz mais frio?
Por causa da altitude. Enquanto Porto Alegre está a 10m do nível do mar, Curitiba localizada está a 935m.

Em Santa Catarina é mais frio do que no Rio Grande do Sul?
Em algumas cidades, sim, mas na maioria não, pois também depende do fator altitude. Nessas cidades de Santa Catarina que faz muito frio, não há a mesma procura por turismo do que as cidades do RS, pois a infraestrutura para receber turistas é bem precária. 

Porque os turistas procuram a serra gaúcha para conhecer o frio? 
(por incrível que possa parecer, tem gente que nunca sentiu frio na vida...!!!)

Porque a serra gaúcha a décadas investe em  mão de obra, rede hoteleira, serviços, lazer e tem toda infra estrutura preparada para receber turistas.

As cidades de Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Garibaldi, Carlos Barbosa, Nova Petrópolis, Antônio Prado e muitas outras da serra gaúcha, apesar de serem cidades com indústria e comércio bem pujante, tem vocação para o turismo. Nem falei de Caxias do Sul, que é uma cidade mais voltada a indústria e o turismo de negócios e não tanto ao turismo de passeio.

O frio no Rio Grande do Sul acontece em todo o estado. Dos gelados campos da campanha, na divisa com o Uruguai, com o sibilar do vento Minuano gelando até a alma à serra gaúcha de Gramado a 853m de altitude, o inverno dura geralmente de junho até final de setembro. No ano passado em Novembro, estávamos ainda usando um cobertor fino á noite.

Então a palavra é adaptação e vontade. Até pra sair da cama.

E você prefere frio ou calor? Qual é a temperatura mais baixa que você já sentiu? 

Deixe um comentário que eu sempre respondo.






terça-feira, 24 de junho de 2025

Que tal um passeio de moto pelos Caminhos de Pedra em Bento Gonçalves na serra Gaúcha? 

Pois foi isso que fizemos ainda no mês de maio quando não estava tão frio.. 



 Assista o video e se gostar deixe um comentário. Esse vídeo foi publicado originalmente no meu canal no Youtube chamado Vamos de Moto.

Esse é o link para acessar: Vamos de Moto

 "Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos não merece a liberdade. Merece a escravidão. Um país cujas leis são lenientes e beneficiam bandidos, não tem vocação para a liberdade. Seu povo é escravo por natureza"

Nicolau Maquiavel (1469-1527) em " O príncipe"

 Explique para um americano ou europeu o seguinte:

O brasileiro que recebe R$ 1.600,00 por mês, paga 43% de imposto na gasolina, para que políticos milionários que recebem R$ 120.000,00 por mês, tenham gasolina de graça e à vontade.



Quando eu tinha 16 ou 17 anos e ouvia Iron Maiden, Kiss, Pink Floyd, Deep Purple e outras bandas do gênero nos meus velhos discos de vinil e tocados por um 3 x 1 da National, minha irmã mais velha dizia que, quando eu tivesse 30, 35, eu teria um gosto musical muito diferente, que eu ouviria Caetano, Chico Buarque ou até Roberto Carlos.

E eu dizia que não!




Hoje, com mais de 50 anos, eu penso que Roberto Carlos ainda dá para passar um filtro e ouvir algumas...
Mas Caetano e Chico Buarque não deu, minha irmã...

Não consigo ouvir por vários motivos.. primeiro não acho que as músicas tem aquilo que eu gosto de ouvir ou que acho interessante o que eles tem a dizer, também acho que são musicas repetitivas, monótonas e não vão a lugar algum e em segundo ou terceiro lugar, tem muito artista oportunista e dotados de um cretinismo sem igual. Defendem qualquer ideologia, por pior que seja, desde que participem do bolo da distribuição de benesses a artistas que vivem no limbo e no esquecimento a troco de apoio politico.
Eu continuo ouvindo Iron Maiden e Kiss, Pink Floyd... mas bem menos.

Graças à Internet eu descobri muita música boa e muitos artistas que não estão na grande mídia e são cheios de talento.
Aliás, também sempre achei John Lennon um mala com as músicas mais chatas do universo. Quem consegue ouvir Woman ou Imagine, sem preferir o silêncio?

Publiquei e saí correndo. 



Já faz uns dez anos, fiz uma pergunta para um maestro regente de uma grande orquestra:
- O senhor preferiria fazer música boa e vender para 500 pessoas ou fazer uma música bem popularesca, música ruim mesmo e vender para milhões de pessoas e ter milhões de fãs?
Ele deu uma risadinha amarelada e respondeu:
- "Solano, se tu não for um músico famoso e consagrado, tu dificilmente vai viver só da música, pelo menos de música boa. Já a música ruim se espalha igual a erva daninha."

A grande prova disso hoje é uma coisa chamada "Nois vai descer pra BC". Um troço ruim e pegajoso, que combina muito bem com cultura musical de grande parte dos brasileiros e que graças aos céus, vai ter vida curta. 

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