quinta-feira, 22 de maio de 2025

 Músicas dos anos 60, 70 e 80 continuam sendo escutadas até hoje por uma combinação de fatores que envolvem qualidade artística, contexto cultural e mudanças na indústria musical:



🎼 1. Qualidade musical e inovação

As músicas antigas, especialmente de artistas como The Beatles, Pink Floyd, Queen, Bee Gees, Michael Jackson, entre outros, foram criadas com muito cuidado melódico, harmônico e lírico. Os músicos compunham com instrumentos reais, arranjos elaborados e um forte senso de identidade artística.

Hoje, muito do que se escuta nas paradas é feito para consumo rápido — beats prontos, letras simples e repetitivas, e pouca preocupação com originalidade ou inovação. Há exceções, claro, mas a indústria foca em hits rápidos que viralizam e somem.


📱 2. Cultura descartável e imediatismo

As músicas de hoje são lançadas em um cenário dominado por streaming e redes sociais. A lógica é diferente: o foco é em quantidade, não qualidade. Músicas viram moda em um TikTok, explodem por uma ou duas semanas e depois são esquecidas. Isso não dá tempo para criar uma ligação emocional duradoura com o público.


🧠 3. Nostalgia e memória afetiva

Músicas antigas estão carregadas de contexto histórico e emocional. Elas marcaram épocas de transformação social, política e cultural. Para quem viveu essas décadas (ou cresceu ouvindo), essas canções conectam com memórias pessoais e com uma sensação de autenticidade que muitos sentem falta hoje.


🎤 4. Artistas que eram ícones, não apenas celebridades

Artistas antigos eram construídos como ícones culturais. Havia uma aura em torno deles, e muitos levavam anos até conquistar o estrelato. Hoje, qualquer pessoa pode “bombar” da noite para o dia, o que é democrático, mas também dilui o impacto.

A fama rápida raramente vem acompanhada de legado duradouro.


🎧 5. A música antiga envelheceu bem

Mesmo com décadas de existência, muitas músicas antigas ainda soam bem hoje. Isso se deve à forma como foram compostas, gravadas e produzidas. Não dependiam de modismos ou ganchos momentâneos. Tinham alma.


Em resumo:
As músicas antigas eram feitas para durar, enquanto muitas músicas atuais são feitas para viralizar.
Você não está sozinho em preferir o que foi produzido nas décadas passadas. E, sinceramente? Faz todo o sentido.


Aqui tem uma Playlists divididas por décadas, com clássicos que marcaram época — e que ainda emocionam até hoje:


🎶 Anos 60 – Revolução musical e nascimento do rock moderno

📌 Temas: amor, paz, rebeldia, consciência social

Playlist: Clássicos dos Anos 60

  1. The BeatlesHey Jude

  2. The Rolling StonesPaint It, Black

  3. The Beach BoysGod Only Knows

  4. Bob DylanBlowin' in the Wind

  5. Aretha FranklinRespect

  6. The SupremesYou Can’t Hurry Love

  7. Elvis PresleySuspicious Minds

  8. Simon & GarfunkelThe Sound of Silence

  9. The Mamas & The PapasCalifornia Dreamin’

  10. CreamSunshine of Your Love


🎸 Anos 70 – Rock progressivo, disco, soul e muito mais

📌 Temas: viagens sonoras, crítica social, amor e identidade

Playlist: Energia dos Anos 70

  1. Pink FloydWish You Were Here

  2. QueenBohemian Rhapsody

  3. Led ZeppelinStairway to Heaven

  4. The EaglesHotel California

  5. David BowieSpace Oddity

  6. ABBADancing Queen

  7. Bee GeesStayin' Alive

  8. Fleetwood MacGo Your Own Way

  9. Marvin GayeWhat’s Going On

  10. SupertrampThe Logical Song


🕺 Anos 80 – Sintetizadores, estética marcante e letras inesquecíveis

📌 Temas: tecnologia, liberdade, amores intensos, estilo e atitude

Playlist: Hits Eternos dos Anos 80

  1. Michael JacksonBillie Jean

  2. A-haTake On Me

  3. Tina TurnerWhat’s Love Got to Do with It

  4. Bon JoviLivin’ on a Prayer

  5. Cyndi LauperGirls Just Want to Have Fun

  6. The PoliceEvery Breath You Take

  7. Dire StraitsSultans of Swing

  8. Queen & David BowieUnder Pressure

  9. Guns N’ RosesSweet Child o’ Mine

  10. U2With or Without You


Se você se interessa por musicas dessa década, me chama para conversar. Teremos muitos assuntos para discutir ( no bom sentido!)

 Aqui estão os perigos associados ao mau uso do celular em cada uma dessas situações:





1. Dar carga em cima da cama ou sofá

Perigos:

  • Superaquecimento: Tecidos impedem a ventilação do aparelho, podendo causar superaquecimento da bateria.

  • Risco de incêndio: Em casos extremos, o calor acumulado pode iniciar um princípio de incêndio.

  • Dano ao aparelho: O calor excessivo pode reduzir a vida útil da bateria e danificar componentes internos.


2. Dormir com o celular embaixo do travesseiro

Perigos:

  • Aquecimento perigoso: Sem ventilação, o celular pode superaquecer durante o uso ou recarga.

  • Incêndio e queimaduras: Há risco de derretimento da bateria ou até explosão, podendo causar ferimentos ou incêndio.

  • Radiação prolongada: Embora em níveis baixos, a exposição prolongada à radiação eletromagnética preocupa alguns especialistas em saúde.


3. Dormir com o celular na cabeceira da cama

Perigos:

  • Distúrbios do sono: A luz azul da tela atrapalha a produção de melatonina e prejudica o sono.

  • Exposição à radiação: A proximidade constante à cabeça pode ser evitada por precaução, mesmo que a radiação dos celulares seja considerada baixa.

  • Vício digital: Estar com o celular ao alcance facilita o uso excessivo antes de dormir, atrapalhando a qualidade do sono.


4. Deixar o carregador sempre na tomada

Perigos:

  • Risco de curto-circuito: Componentes do carregador podem se desgastar ou sofrer falhas elétricas.

  • Consumo de energia: Mesmo sem o celular plugado, muitos carregadores continuam consumindo energia (vampire power).

  • Incêndio: Carregadores mal conservados ou falsificados podem superaquecer ou pegar fogo.

domingo, 18 de maio de 2025

Bonecos Realistas, Mas Não Substitutos de Filhos



Nos últimos tempos, os chamados bebês reborn têm ganhado destaque nas redes sociais, em reportagens e até mesmo nas vitrines de lojas especializadas. Esses bonecos extremamente realistas impressionam por seus detalhes: veias aparentes, peso semelhante ao de um recém-nascido, pele com textura e até cheirinho de talco. Para muitos, trata-se de uma forma de arte. Para outros, um hobby ou um item de coleção. No entanto, o uso emocional e simbólico que alguns adultos fazem desses bonecos levanta um importante alerta.

Antes de tudo, é preciso reforçar: um bebê reborn é um objeto, não uma criança. Ainda que sua aparência desperte instintos de cuidado e ternura, trata-se de um boneco — elaborado com técnicas artísticas, mas sem vida, sem identidade e sem vínculo real. O problema surge quando ele ultrapassa o limite do brinquedo ou da peça artística e passa a ocupar o lugar de um filho, neto ou membro da família.

Muitos relatos mostram pessoas tratando reborns como se fossem bebês reais: compram enxovais, alimentam com mamadeiras, saem para passear com carrinhos, celebram “mesversários” e os chamam de filhos. Embora cada um tenha liberdade para se expressar, é importante observar os limites do emocional. 

Quando um objeto é tratado como substituto de uma perda, ou usado para preencher um trauma não elaborado, o risco de dependência emocional e distorção da realidade é alto.

A psicologia adverte: um trauma, como a perda de um filho ou a impossibilidade de ter filhos, precisa ser enfrentado com apoio emocional e, quando necessário, com acompanhamento profissional. Fugir da dor criando uma fantasia pode apenas prolongar o sofrimento, impedindo que o luto siga seu curso natural. Substituir a ausência de uma criança real por um boneco, por mais realista que seja, não resolve a dor — apenas a silencia momentaneamente.

Além disso, é preocupante o discurso que naturaliza o reborn como “filho adotivo”, “neto do coração” ou parte de uma “família alternativa”. Essa linguagem, embora simbólica, pode reforçar uma ilusão que dificulta o enfrentamento da realidade. É preciso diferenciar o afeto por um objeto estético e o vínculo afetivo real com um ser humano. Uma coisa é o encantamento pela arte envolvida na criação do boneco; outra bem diferente é atribuir a ele sentimentos, identidade e papel social.

Isso não significa demonizar os reborns. Pelo contrário: o trabalho artístico envolvido na produção desses bonecos é digno de reconhecimento, e sua beleza pode encantar muita gente. O que se questiona aqui é o uso emocional inadequado, especialmente quando não há acompanhamento ou compreensão clara da própria motivação.

Bebês reborn não são filhos, não devem ocupar o lugar de filhos e jamais devem ser a solução para traumas emocionais não resolvidos. Eles são bonecos — sofisticados, bem elaborados, mas bonecos. Confundir isso pode ser um sintoma de algo mais profundo, que merece atenção, escuta e cuidado profissional.

Portanto, se você admira os reborns como forma de arte, coleção ou objeto decorativo, tudo bem. Mas se perceber que está depositando nesse boneco expectativas emocionais de maternidade, apego afetivo intenso ou tentando escapar de uma dor, procure ajuda. Traumas não desaparecem com silêncio ou substituições — eles precisam ser acolhidos e elaborados.

A fantasia pode ser uma fuga, mas a verdade é o caminho para a cura.

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