sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho "beetle" foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é "Carro do Povo". A foto abaixo é do primeiro fusca produzido na Alemanha.
Depois foi nomeado "Volkswagen Sedan", e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como "FUSCA". Nessa foto abaixo o fusca ano 1957.

Mais foi no ano de 1986 que (temporariamente) acaba-se a carreira do Fusca. Embora o México não parar de produzi-lo, no Brasil sua linha de montagem chegara ao fim. Até que em 1993 por pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o Fusca volta novo de novo, como nesses seus 60 anos muito bem vividos.
Na segunda fase de 1993, sem mudanças na carroceria nem no motor o fusca ganhou pára-choques na cor do veículo, canalizador com uma única saída de escape no pára-lamas esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de acabamento, inclusive detalhes opcionais.


Quando todos não acreditavam no sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou a produzir mais de 40 mil novos Fuscas. Até sua oficial parada de fabricação anunciada em Julho/1996 o fusca deixou mais fãs por seu rastro. E a eterna paixão por fuscas atrai milhares de pessoas a exposições, feiras e eventos que reúne admiradores com seus besouros.

Para os colecionadores, o valor está na perfeição da forma. Manter as características que identificam este charmoso mini é um segredo. Para os amantes do tunning, há que se observar sérios critérios.
Famosos como o mega empresário Sílvio Santos e o chef Olivier Anquier reforçam que ter um fusca é, antes de tudo, uma paixão.
O famoso besouro (Bug, como é chamado nos Estados Unidos) deixou de ser fabricado, mas não deixou de ser querido. É uma preferência que atravessa gerações, quase que no DNA.

Sucesso de vendas nos Estados Unidos a partir de 1955, teve 2 milhões de fuscas vendidos e com, pasmem, uma lista de espera de nove meses para se conseguir um. Um sucesso que hoje se repete na disputa para se ter um. Dizem que, quem tem, não vende.

No México, o Fusca é chamado de “Pulguita”. Na Alemanha, “Kafer”. Na Croácia, “Buba”. Em Portugal, “Carocha”. Nos Estados Unidos, “Bug”. Em Honduras, “Cucarachita”. Em todos eles, o nome faz alusão a inseto, em especial o besouro.
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