sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quando você encontrar uma simpática e bonitinha rãzinha colorida, cuidado. Muitas rãs podem ser perigosas, mesmo ao simples toque. Conhecidas popularmente como rãs venenosas, elas não têm necessidades de alguma camuflagem em seus habitats na América Central e do Sul.

Sua pele colorida e com cores vibrantes alertam outros animais dos mortíferos agentes químicos que secretam através de seus poros. Os caçadores e índios envenenam a ponta de seus dardos ou zarabatanas, esfregando-as na pele da rã conhecida como Phyllobates terribilis. O veneno, que provoca contrações musculares e paradas cardíacas, mantém seu poder por mais de um ano. Apesar do nome, somente 55 das 135 espécies de rãs venenosas são tóxicas e apenas 3 são usadas por caçadores para untar suas lanças. Algumas substâncias secretadas (que são combinações de produtos químicos) são benéficas, sendo utilizadas como calmantes ou estimulantes cardíacos. Quando rãs são criadas em cativeiro, podem não produzir veneno.


Uma Rã Venenosa Azul (Dentrobates Azureus), com apenas 4 cm de comprimento, é uma das mais belas e raras râs venenosas da América do Sul.
As papilas digitais das patas anteriores são maiores no macho do que na fêmea. É uma espécie ovípara, diurna, terrestre e territorial que se alimenta de insetos, moscas da fruta, térmitas e grilos. O revestimento do corpo é fino e sem escamas e o seu principal modo de locomoção é o salto, pois esta é uma forma rápida destes pequenos animais escaparem a predadores. Esta espécie não está ameaçada globalmente.
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