Tonka, a tartaruga com rodinhas. (Foto: Reprodução)
A lista apresenta na seqüência Motala, a elefanta de salto alto. Motala pisou em uma mina (bomba enterrada) na fronteira entre a Tailândia e Mianmar em 1999.
Elefante com pata nova. (Foto: Reuters)
A explosão atingiu sua pata esquerda dianteira. Os veterinários conseguiram salvar a pata, mas ela ficou mais curta que as outras. No hospital Amigos dos Elefantes Asiáticos, em 2005, ela começou a usar a prótese com enchimento de serragem que ostenta orgulhosa até hoje.
A pônei Molly foi abandonada por seus proprietários quando o furacão Katrina castigou a Louisiana, em 2005. Ela passou semanas vagando sem destino até ser resgatada e levada a um abrigo de animais. Lá, foi atacada por um pitbull e quase morreu. Sua perna direita ficou terrivelmente ferida e infeccionou. Os veterinários achavam que a hora da pequena égua tinha chegado. Foi então que o cirurgião Rustin Moore percebeu que ela não sentia dores e ainda era amistosa com quem se aproximava. Moore concordou em amputar a perna abaixo do joelho. Uma “canela” artificial temporária foi adaptada.
Molly, totalmente recuperada. (Foto: Reprodução)
Molly saiu da clínica por conta própria, sem ajuda. Hoje ela é considerada um exemplo de superação para éguas e cavalos ao redor do mundo.
Outro destaque é Fuji, o golfinho que perdeu o rabo. Durante décadas, ele encantou as crianças que visitavam um aquário de Okinawa, no Japão. Até que uma doença misteriosa começou a corroer suas nadadeiras.
Fábrica de pneus dá vida nova a golfinho. (Foto: AP)
Para salvar sua vida, quase toda a cauda teve que ser amputada. Mas a cauda de um golfinho é o seu motor. Sem ela, eles não podem nadar, pular ou mergulhar. Por isso, engenheiros da fábrica de pneus Bridgestone (famosa por equipar carros de Fórmula 1) se dedicaram a projetar um rabo de borracha para Fuji. Os primeiros modelos não funcionaram muito bem. Fuji se acertou com o terceiro modelo, feito de borracha com recheio de espuma. E voltou a nadar quase tão bem quanto um golfinho normal.
Quando o bico de uma ave é danificado, ela pode perder a capacidade de comer, beber e caçar. O resultado: a morte. Em junho de 2008, a águia Beauty recebeu um bico artificial de plástico em Idaho (Estados Unidos). O bico original da bela ave foi destroçado por um tiro, há 3 anos.
Águia com novo bico. (Foto: AP)
Ela foi encontrada em um bosque no Alasca. O visual ficou muito bom, mas os veterinários voluntários que cuidaram de Beauty prometeram dar a ela, ainda este ano, um bico feito de material mais resistente, possivelmente titânio.
Antes que alguém diga que todo o empenho das pessoas que ajudaram esses animais não passou de perda de tempo e dinheiro, aqui vai a opinião de um especialista.
Em entrevista à revista “Veja” em junho, o francês Denis Marcellin-Little, professor de medicina veterinária na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, afirmou: "O progresso na área de próteses veterinárias é hoje de extrema utilidade para o aperfeiçoamento dos modelos usados por pessoas".
Para ler mais:
www.g1.globo.com
0 comentários:
Postar um comentário