sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Porque é um cult movie.
BLADE RUNNER
Direção: Ridley Scott. Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos, M. Emmet Walsh, Daryl Hannah, William Sanderson, Brion James, Joe Turkel, Joanna Cassidy.
País: EUA, 1982.

Sinopse do Filme:
Los Angeles. 2019. As grandes empresas assumiram o controle da sociedade. Esse é o caso da 'Tyrell Corporation', uma empresa de alta tecnologia na fabricação de replicantes, robôs em quase tudo semelhantes ao ser humano, mas com uma força sobre-humana. Após um motim, um grupo de policiais de elite, a Unidade Blade Runner, tem como objetivo exterminar (que eles chamam de remover) todos os replicantes que restam. A missão de Deckard como Blade Runner é remover quatro desses replicantes: Roy (Rutger Hauer), Pris (Daryl Hannah), Zhora (Joanna Cassidy) e Leon (Brion James).

Para uma existência pacífica, os replicantes são levados a crer que são humanos devido aos implantes de memória que lhes são colocados (com infância e recordações), como é o caso de Rachel (Sean Young), que, com Deckard, compõem o par romântico da história. Mas para identificar um replicante basta submetê-lo ao teste ocular Voight-Kampff, que diferencia as reações humanas das dos andróides, e que se vale da incapacidade destes últimos em sentir empatia, ou seja, de se identificarem com os sofrimentos ou alegrias de outros seres.

Baseado no livro de Philip K. Dick, “Do Androids Dream of Electric Sheep?” ou em português “Os andróides sonham com carneirinhos Elétricos?”, “Blade Runner” levanta questões metafísicas sobre o que significa ser humano. À medida que Deckard faz a sua caça, vai-se tornando cada vez mais frio e calculista, enquanto que os andróides, motivados pela sua luta pela sobrevivência (o prazo de validade dos modelos Nexus 6, por exemplo, é de 4 anos), vão revelando um lado cada vez mais humano, através de sentimentos como o medo ou a compaixão.

RAZÕES PARA VER O FILME:
- Como alternativa ao livro.
- Pelo visual do filme que recria o ambiente “noir” dos filmes dos anos 40 do século passado;
- Pela narrativa da história em 1ª pessoa do policial Rick Deckard ( Harrison Ford)
- Pela cidade de Los Angeles, escura, suja, futurista, chuvosa e ainda mais cosmopolita do que é hoje;
- Pela grande “sacada” do diretor e roteiristas, de criar objetos que não existiam na época em que o filme foi rodado (1982) e que existem hoje, como o analisador digital de fotografias, (que no filme é em 3D) e um out-door de LCD com uma propaganda no alto de um edifício.
- Porque a ficção científica nem sempre é ficção.
- Por Rutger Hauer e os saltos de Daryl Hannah.
- Pela trilha sonora do grego Vangelis

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Frases do Filme:

- "Describe in single words Only the good things that come into your mind, about your mother.
- My mother? Let me tell you something about my mother.”

- “Too bad she won't live... But then again, who does?”

- “If you could see what I've seen with your eyes.”

- “The light that burns twice as bright burns half as long, and you have burned so very, very brightly.”

- “I want more life, fucker!”

- “I saw a lot fo things that you won’t believe, and all these things will be lost in time, like tears in rain”
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