A
praia de Salinas fica a mais ou menos 3 horas de Belém de carro e lá ocorre um
típico do fenômeno da região Amazônica: a pororoca. Acontece principalmente na
foz do rio amazonas e de outros no Amapá, e que é causado pela elevação súbita
das águas junto à foz, provocada pela elevação das marés ao encontrarem as
águas dos rios que desaguam, como se estas encontrassem um obstáculo que
impedisse seu curso natural.
Ou seja, o fenômeno é o resultado da invasão das grandes
marés no estuário de alguns rios e quando ultrapassa esse obstáculo, as águas
correm rio a dentro com velocidade, alcançando alturas atípicas.
A praia de Salinas é de mar, mas o que diferencia de outras
praias do Brasil é que a areia permite que se ande de carro por ela, então todo
mundo vai a praia de carro. As pessoas estacionam próximo à água e conforme a
maré vai subindo, as pessoas vão se afastando. Mas existem canais por onde a maré flui com mais intensidade e que podem "ilhar" as pessoas e acontecer algo
semelhante às fotos.
Quem já é frequentador assíduo da praia, conhece e evita os locais mais críticos, ou simplesmente sai dele quando a maré começa a subir.
As pessoas estacionam os carros ao lado ou embaixo das barracas (que são elevadas justamente por causa da água) e acham que está tudo bem. O que houve desse vez foi a proximidade com a época do "lanço", que é quando a maré atinge o seu nível mais alto.
O prejuízo provocado pela submersão de pelo menos 30 veículos, no último final de semana, na Praia do Atalaia, no município de Salinópolis, pode ser superior a R$ 3 mil por carro, calculou um mecânico consultado pelo jornal O LIBERAL.
Apesar do susto e da cena inusitada, ninguém ficou ferido quando tentava salvar seus veículos .
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