O Brasil hoje é um dos países com as maiores opções de modelos pra quem vai comprar ou trocar sua moto. Nada comparável com o Japão que é casa dos maiores fabricantes de moto do mundo como a Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki, mas muito bem colocado no ranking mundial comparado à outros países das Américas.
A Itália tem como fama as motos montadas quase artesanalmente e também abriga grandes marcas como a Ducati, Aprilia, Cagiva, MV Agusta, Benelli, Gilera, Moto Guzzi, Piaggio, Bimota e outras menores. E o Brasil tem as fábricas das marcas grandes e outras são importadas para alegria de quem pode pagar uma pequena fortuna em impostos de uma importada. O governo não quer te ver brincar sozinho: ele leva 40% do valor de uma importada, afinal manter todas as regalias de nossos ilustres políticos não é tarefa fácil.
Para quem busca uma moto de porte médio e não quer andar sozinho, algumas motocas podem custar menos de 25 mil como a nova CB500R (foto abaixo) a versão 2017 é nova, toda nova, pelo novo design fugiu de ser a irmã maior da Twister pra ser a irmã menor da CB1000R. Tem 471cc e 50,4 cavalinhos de força.
Linha: Honda CB 500
Preço sugerido, Brasil (R$): 23.053,00 / 24.625,00 (ABS)
Cilindradas (cc): 471
Motor: 4 tempos, DOHC, Arrefecido a líquido, Monocilíndrico
Capacidade do tanque de combustível (litros): 15,7
Sistema de partida: Elétrica
Peso (kg): 178
Preço sugerido, Brasil (R$): 23.053,00 / 24.625,00 (ABS)
Cilindradas (cc): 471
Motor: 4 tempos, DOHC, Arrefecido a líquido, Monocilíndrico
Capacidade do tanque de combustível (litros): 15,7
Sistema de partida: Elétrica
Peso (kg): 178
A substituta da Hornet é a CB650F, já que a Hornet 600 já estava meio desgastada pelo tempo. Também é bem parecida com a CB 1000R e tem um banco reto melhor para viagens mais longas.
Preço sugerido, Brasil (R$): 31.229,00 - 34.137,00
Cilindradas (cc): 649
Motor: 4 tempos, DOHC, Arrefecido a líquido, 4 cilíndros
Capacidade do tanque de combustível (litros): 17,3
Sistema de partida: Elétrica
Peso (kg): 192
Dimensões (mm): 2.110 x 755 x 1.120
Cilindradas (cc): 649
Motor: 4 tempos, DOHC, Arrefecido a líquido, 4 cilíndros
Capacidade do tanque de combustível (litros): 17,3
Sistema de partida: Elétrica
Peso (kg): 192
Dimensões (mm): 2.110 x 755 x 1.120
Para quem é fã da marcas dos diapasões, a Yamaha tem a XJ6 que tem um banco mais reto, carenada e boa de curva.
Cilindradas (cc): 600
Capacidade do tanque de combustível (litros): 17,3
Motor: 4 tempos, DOHC, Refrigeração líquida
Peso (kg): 205 - 220
Dimensões (mm): 2.120 x 770 x 1.185
Que tal a Suzuki GSX650F? Derivada da Bandit 650, mas carenada e visual bem moderno.
Preço sugerido, Brasil (R$): 31.000,00
Cilindradas (cc): 656
Motor: 4 tempos, 16 válvulas, 4 cilindros, DOHC, Refrigeração líquida
Capacidade do tanque de combustível (litros): 19
Sistema de partida: Elétrica
Peso (kg): 241
Dimensões (mm): 2.130 x 760 x 1.235
Publicidade da Honda de trinta anos atrás...
Falando de coisas antigas e novas, quem voltou ao mercado foi a Africa Twin. já fui ver na loja e ela é um monstro de 1000 cc.
Até o modelo de 1983 era muito bonito e avançado pra época
Exatamente 31 anos atrás a Honda apresentava a XL125 ou carinhosamente chamada de "Xiselinha"
A NX 150 foi uma evolução para gostava das trail.
Agora uma curiosidade sobre os freios:
Todos os sistemas de freio transformam energia cinética em energia térmica. A ideia é gastar a energia que o veículo armazenou em forma de velocidade (energia cinética) em calor. Quanto mais rápido a velocidade for transformada em calor, mais eficiente é o freio. Esse calor é gerado pelo atrito entre a pastilha e o disco, transferindo calor para o disco. Acontece que se o disco esquentar demais ele pode ser danificado ou ele pode chegar a um calor tão grande que ele não "recebe" mais calor, de modo que ele não dissipa mais e a frenagem é prejudicada. Então a ideia é refrigerar o disco com mais ar, transferindo o calor do disco para o ar ambiente através de ventilação forçada pela rotação do disco.
Algumas motos tem discos com pinças flutuantes e outras fixas.
Como é isso:
Num sistema de pinças/disco fixos, a medida que as pastilhas se gastam, a pressão da pastilha sobre o disco fica maior de um lado do disco do que do outro porque o desgaste é diferente. Isso acaba significando uma perda de eficiência do freio.
No sistema de disco flutuante, o disco desloca-se horizontalmente, mais para a esquerda ou direita, compensando automaticamente um desgaste irregular da pastilha, tornando a frenagem mais eficiente. Coloquei as setas vermelhas indicando essas anilhas que prendem a parte externa à parte interna do disco, essas peças permitem um pequeno deslocamento do disco adequando-se ao desgaste das pastilhas de freio.
Foto da roda e disco da Suzuki GS 500E.
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